Santo Eulógio – Mártire Espanhol
Deixou muitos escritos para a Igreja,
principalmente sobre o martírio
Nascido em Córdova, Espanha, no século VIII, descobriu seu chamado ao sacerdócio e fez um ótimo caminho formativo, também nas áreas da ciência, aprofundando-se nas ciências teológicas.
Era um homem de muito estudo, oração e amor.
A Espanha foi afetada por invasões e o príncipe perseguia cruelmente a Igreja, prendendo e matando a muitos cristãos.
São Eulógio deixou muitos escritos, com testemunhos de mártires e santos, assim como obras apologéticas e a 'Exortação ao martírio', que escreveu na prisão.
Ele foi decapitado no dia 11 de março de 859, recebendo a coroa da vida imortal.
Santo Eulógio, rogai por nós!
Eulógio talvez seja a vítima mais célebre da invasão da Espanha
pelos árabes vindos da África ao longo dos séculos VIII ao XIII. Entretanto,
inicialmente todos os cristãos espanhóis não eram candidatos ao martírio ou à
escravidão e os Califas não eram tidos como intolerantes e sanguinários. Ao
contrário, a Espanha gozava, sob a dominação dos árabes, longos períodos de paz
e de benesses, determinantes para o desenvolvimento de um alto padrão de
civilização, diferente do concedido pela dominação dos romanos.
Também na religião, eles pareciam tolerantes. Não combatiam o Cristianismo, mas o mantinham na sombra e abafado, sem força para se difundir, para fazer progressos, para que não entrasse em polêmica com a religião do Estado, ou seja, a muçulmana. Desejavam um Cristianismo adormecido.
Mas os católicos da Espanha não se submeteram aos desejos dos árabes. E não por provocação aos muçulmanos, mas porque a sua fé, vivida com coerência , não podia se apagar pela renúncia e pelo silêncio. Também Eulógio, nascido em Córdoba de uma família da nobreza da cidade, foi um desses cristãos íntegros. Ele era sacerdote de Córdoba quando a perseguição aos cristãos começou e já era famoso pela cultura e atuação social audaciosa, ao mesmo tempo em que trabalhava com humildade junto aos pobres e necessitados. Formado na Universidade de Córdoba, muito requisitada na época , ele lecionava numa escola pública e se reciclava visitando dezenas de museus, mosteiros e centros de estudos.
Escrevia muito, como por exemplo os livros: "Memorial" e "Apologia", nos quais fez uma contundente análise da religião muçulmana confrontada com a cristã, pregando a verdade que é a liberdade pela fé em Cristo. Essa defesa da fé e dos fiéis ele apregoava na escola pública onde lecionava bem como nos conventos e igrejas que visitava, aprimorando os preceitos do cristianismo aos fiéis e às pessoas que o escutavam, conseguido milhares de conversões.
Por isso, e por assistir aos cristãos presos, os quais amparava na fé, o valoroso padre espanhol irritou as autoridades árabes que, apesar do respeito que tinham por ele, mandaram prende-lo. Baseado no que ocorria nos calabouços, onde eram jogados os cristãos antes da execução da pena de morte, escreveu a "História dos Mártires da Espanha". Uma obra que registrou para a posteridade o martírio de pessoas cujo único crime era manter sua convicção na fé em Cristo.
Depois, libertado graças à influência de familiares e autoridades locais, voltou a atuar com a mesma força. Falecido o bispo de Córdoba, Eulógio foi nomeado para o cargo. Passou então a ser considerado líder da resistência aos muçulmanos e, quando conseguiu converter a filha de um influente chefe árabe, a paciência dos islâmicos chegou ao fim. Eulógio, foi novamente processado, preso e, desta vez, condenado à morte.
Sua execução se deu no dia 11 de março de 859. Data que a Igreja manteve para sua festa, já muito antiga para os cristãos espanhóis e os da África do Norte, depois estendida para todos os cristãos, pela tradição de sua veneração.
Também na religião, eles pareciam tolerantes. Não combatiam o Cristianismo, mas o mantinham na sombra e abafado, sem força para se difundir, para fazer progressos, para que não entrasse em polêmica com a religião do Estado, ou seja, a muçulmana. Desejavam um Cristianismo adormecido.
Mas os católicos da Espanha não se submeteram aos desejos dos árabes. E não por provocação aos muçulmanos, mas porque a sua fé, vivida com coerência , não podia se apagar pela renúncia e pelo silêncio. Também Eulógio, nascido em Córdoba de uma família da nobreza da cidade, foi um desses cristãos íntegros. Ele era sacerdote de Córdoba quando a perseguição aos cristãos começou e já era famoso pela cultura e atuação social audaciosa, ao mesmo tempo em que trabalhava com humildade junto aos pobres e necessitados. Formado na Universidade de Córdoba, muito requisitada na época , ele lecionava numa escola pública e se reciclava visitando dezenas de museus, mosteiros e centros de estudos.
Escrevia muito, como por exemplo os livros: "Memorial" e "Apologia", nos quais fez uma contundente análise da religião muçulmana confrontada com a cristã, pregando a verdade que é a liberdade pela fé em Cristo. Essa defesa da fé e dos fiéis ele apregoava na escola pública onde lecionava bem como nos conventos e igrejas que visitava, aprimorando os preceitos do cristianismo aos fiéis e às pessoas que o escutavam, conseguido milhares de conversões.
Por isso, e por assistir aos cristãos presos, os quais amparava na fé, o valoroso padre espanhol irritou as autoridades árabes que, apesar do respeito que tinham por ele, mandaram prende-lo. Baseado no que ocorria nos calabouços, onde eram jogados os cristãos antes da execução da pena de morte, escreveu a "História dos Mártires da Espanha". Uma obra que registrou para a posteridade o martírio de pessoas cujo único crime era manter sua convicção na fé em Cristo.
Depois, libertado graças à influência de familiares e autoridades locais, voltou a atuar com a mesma força. Falecido o bispo de Córdoba, Eulógio foi nomeado para o cargo. Passou então a ser considerado líder da resistência aos muçulmanos e, quando conseguiu converter a filha de um influente chefe árabe, a paciência dos islâmicos chegou ao fim. Eulógio, foi novamente processado, preso e, desta vez, condenado à morte.
Sua execução se deu no dia 11 de março de 859. Data que a Igreja manteve para sua festa, já muito antiga para os cristãos espanhóis e os da África do Norte, depois estendida para todos os cristãos, pela tradição de sua veneração.
Fonte: Paulinas em 2014
São Eulógio de Córdoba | |
Nascimento | No ano de 800 |
Locenal nascimto | Córdoba - Espanha |
Ordem | Diocesano |
Local vida | Córdoba - Espanha |
Espiritualidade | Grandes martírios ocorreram de 824 a 931, de 850 a 859 em perseguições dos muçulmanos extremistas da África do Norte contra os cristãos, sob os emires Abd-ar-ramam II e Muhammad I. E então surgiu o movimento religioso de São Eulógio de Córdoba: os cristãos se apresentavam voluntariamente para o martírio a fim e despertar o entusiasmo religioso em seus irmãos de fé. Cristão desde o berço foi educado no catolicismo por um abade chamado Esperandeio, em meio aos esplendores da corte árabe sediada em Córdoba. Ordenando-se sacerdote, consagrou-se à difusão do Evangelho, tanto pregando quanto escrevendo, o que despertou um espírito mais combativos nos cristãos. Proclamou abertamente as imposturas do Alcorão e da vida de Maomé, sendo seguido por muitos discípulos. Isso motivou a perseguição do muçulmanos E em, 858 são Eulógio foi sagrado arcebispo metropolitano de Toledo, mas não conseguiu tomar posse, porque foi preso, encarcerado e decapitado em 11 de março de 859. Eulógio é, certamente, o mais ilustre dos mártires de Córdoba. Foi sepultado na Igreja de São Zoilo, catedral de Córdoba e de imediato foi considerado santo e mártir pelo povo da Espanha. |
Local morte | Córdoba - Espanha |
Morte | 11 de fevereiro de 859 |
Fonte informação | Santo nosso de cada dia, rogai por nós |
Devoção | Ao único Senhor e Salvador, Jesus Cristo |
Padroeiro | Dos mártires |
Outros Santos do dia | São Eutímio (bispo), Firmo, São Gorgônio, São Heráclui, São Zózimo, São Cândido, São Piperião, São Trófimo e São Tao (mártires); São Sofrônio, São Bento (bispos); São Firmino (abade); São Constantino (rei); São Ramiro (abade), Santa Áurea (abadessa). FONTE: ASJ EM 2014 |
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