Santa Matilde, mulher cheia de compaixão
Mulher cheia de compaixão que dentro das possibilidades ajudou e influenciou a muitos
Santa Matilde foi educada numa nobre família junto a um mosteiro beneditino. Cresceu e casou-se com Henrique I, rei da Alemanha, mas manteve sua nobreza interior, não deixando influenciar-se pelo poder. Teve cinco filhos, e sempre como mãe humilde e orante, buscou ensinar aos filhos os caminhos da salvação eterna.
Matilde também foi mãe para o povo, para os pobres. Mulher cheia de compaixão que dentro das possibilidades ajudou e influenciou a muitos.
Com o falecimento de Henrique I, essa grande mulher de Deus disse aos filhos: "Gravai bem no vosso coração o temor de Deus. Ele é o Rei e Senhor verdadeiro, que dá poder e dignidade perecíveis. Feliz aquele que prepara sua eterna salvação".
Com a morte do marido, o seu calvário começou: foi traída pelos filhos, sob a falsa acusação de que estaria desperdiçando os bens com os pobres. Retirou-se para um convento e ali intercedeu pelos seus amados filhos, através da oração e sacrifícios.
Seus filhos então, tomaram consciência da injustiça que estavam cometendo. Com a conversão deles, teve mais facilidade para ajudar a muitos outros pobres. Em 968 partiu para o Reino dos céus, o Reino dos santos.
Santa Matilde, rogai por nós!
Santa Matilde
Santa Matilde
895-968
Matilde era filha de
nobres saxões. Nasceu em Westfalia, por volta do ano 895 e foi educada pela
avó, também Matilde, abadessa de um convento de beneditinas em Herford. Por
isso, aprendeu a ler, a escrever e estudou teologia e filosofia, fato pouco
comum para as nobres da época, inclusive gostava de assuntos políticos.
Constatamos nos registros da época que associada à brilhante inteligência
estava uma impressionante beleza física e de alma. Casou-se aos catorze anos
com Henrique, duque da Saxônia, que em pouco tempo se tornou Henrique I, rei da
Alemanha, com o qual viveu um matrimônio feliz por vinte anos.
Foi um reinado
justo e feliz também para o povo. Segundo os relatos, muito dessa justiça
recheada de bondade se deveu à rainha que, desde o início, mostrou-se
extremamente generosa com os súditos pobres e doentes. Enquanto a ela assistia
à população e erguia conventos, escolas e hospitais, o rei tornava a Alemanha
líder da Europa, salvando-a da invasão dos húngaros, regularizando a situação
de seu país com a Itália e a França e exercendo ainda domínio sobre os eslavos
e dinamarqueses. Havia paz em sua nação, graças à rainha, e por isso, ele podia
se dedicar aos problemas externos, fortalecendo cada vez mais o seu reinado.
Mas essa bonança
chegou ao fim. Henrique I faleceu e começou o sofrimento de Matilde. Antes de
morrer, o rei indicou para o trono seu primogênito Oton, mas seu irmão Henrique
queria o trono para si. As forças aliadas de cada um dos príncipes entraram em
guerra, para desgosto de sua mãe. O exército do príncipe Henrique foi derrotado
e Oton foi coroado rei assumindo o trono. Em seguida, os filhos se voltaram
contra a mãe, alegando que ela esbanjava os bens da coroa, com a Igreja e os
pobres. Tiraram toda sua fortuna e ordenaram que deixasse a corte, exilando-a.
Matilde, triste,
infeliz e sofrendo muito, retirou-se para o convento de Engerm. Contudo, muitos
anos mais tarde, Oton e Henrique se arrependeram do gesto terrível de
ingratidão e devolveram à mãe tudo o que lhe pertencia. De posse dos seus bens,
Matilde distribuiu tudo o que tinha para os pobres.
Preferindo
continuar sua vida como religiosa permaneceu no convento onde, depois de muitas
penitências e orações, desenvolveu o dom das profecias. Matilde faleceu em 968,
sendo sepultada ao lado do marido, no convento de Quedlinburgo. Logo foi
venerada como Santa pelo povo que propagou rapidamente a fama de sua santidade
por todo mundo católico do Ocidente ao Oriente. Especialmente na Alemanha,
Itália e Mônaco ainda hoje sua festa, autorizada pela Igreja, é largamente
celebrada no dia 14 de março.
Matilde era filha de
nobres saxões. Nasceu em Westfalia, por volta do ano 895 e foi educada pela
avó, também Matilde, abadessa de um convento de beneditinas em Herford. Por
isso, aprendeu a ler, a escrever e estudou teologia e filosofia, fato pouco
comum para as nobres da época, inclusive gostava de assuntos políticos.
Constatamos nos registros da época que associada à brilhante inteligência
estava uma impressionante beleza física e de alma. Casou-se aos catorze anos
com Henrique, duque da Saxônia, que em pouco tempo se tornou Henrique I, rei da
Alemanha, com o qual viveu um matrimônio feliz por vinte anos.
Foi um reinado
justo e feliz também para o povo. Segundo os relatos, muito dessa justiça
recheada de bondade se deveu à rainha que, desde o início, mostrou-se
extremamente generosa com os súditos pobres e doentes. Enquanto a ela assistia
à população e erguia conventos, escolas e hospitais, o rei tornava a Alemanha
líder da Europa, salvando-a da invasão dos húngaros, regularizando a situação
de seu país com a Itália e a França e exercendo ainda domínio sobre os eslavos
e dinamarqueses. Havia paz em sua nação, graças à rainha, e por isso, ele podia
se dedicar aos problemas externos, fortalecendo cada vez mais o seu reinado.
Mas essa bonança
chegou ao fim. Henrique I faleceu e começou o sofrimento de Matilde. Antes de
morrer, o rei indicou para o trono seu primogênito Oton, mas seu irmão Henrique
queria o trono para si. As forças aliadas de cada um dos príncipes entraram em
guerra, para desgosto de sua mãe. O exército do príncipe Henrique foi derrotado
e Oton foi coroado rei assumindo o trono. Em seguida, os filhos se voltaram
contra a mãe, alegando que ela esbanjava os bens da coroa, com a Igreja e os
pobres. Tiraram toda sua fortuna e ordenaram que deixasse a corte, exilando-a.
Matilde, triste,
infeliz e sofrendo muito, retirou-se para o convento de Engerm. Contudo, muitos
anos mais tarde, Oton e Henrique se arrependeram do gesto terrível de
ingratidão e devolveram à mãe tudo o que lhe pertencia. De posse dos seus bens,
Matilde distribuiu tudo o que tinha para os pobres.
Preferindo
continuar sua vida como religiosa permaneceu no convento onde, depois de muitas
penitências e orações, desenvolveu o dom das profecias. Matilde faleceu em 968,
sendo sepultada ao lado do marido, no convento de Quedlinburgo. Logo foi
venerada como Santa pelo povo que propagou rapidamente a fama de sua santidade
por todo mundo católico do Ocidente ao Oriente. Especialmente na Alemanha,
Itália e Mônaco ainda hoje sua festa, autorizada pela Igreja, é largamente
celebrada no dia 14 de março.
Fonte: Paulinas e Catolicanet em 2014
Santa Matilde
Santa Matilde
A Santa deste dia foi muito conhecida como esposa de Henrique I , rei da Alemanha, mãe de Otão I , imperador, porém amada e reconhecida no Cristianismo pela sua santidade de vida. Santa Matilde nasceu em 890 de uma nobre família que lhe proporcionou educação no convento das beneditinas. Santa Matilde que casou-se com Henrique e tornou-se rainha assumiu sua posição com espírito de serviço, pois estava cheia do Espírito Santo.
Os cinco filhos que Deus lhe concedeu educou-os com amor , quanto era caridosa e providente além de muito ajudar o marido no governo. Com a morte do esposo Santa Matilde disse aos filhos: "Meus queridos filhos, gravai bem no vosso coração o temor de Deus. Ele é o Rei e Senhor verdadeiro, que dá poder e dignidade perecíveis...Feliz aquele que prepara sua eterna salvação". A partir da morte do marido o seu calvário começou ao ponto de ser traída pelos filhos, com a falsa acusação de que estaria esbanjando os bens com os pobres.
Retirada num convento e intercedeu pelos seus amados filhos, até o arrependimento e reconciliação que recuperou o benefício para o povo pobre, ao ponto dela mesma tratar das feridas e amor aos doentes. Em 968 Matilde pegou uma grave doença que levou para o céu, isto depois de receber na Comunhão o Céu.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=246
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