quinta-feira, 9 de março de 2017

Santa Catarina (Vegri) da Bolonha - 09 de Março


Santa Catarina (Vegri) da Bolonha
1413-1463
Catarina Vegri nasceu no dia 08 de setembro de 1413, na cidade de Bolonha, Itália. Seu pai era o estimado juiz João de Vegri e trabalhava para a corte local, bem situado socialmente, dispunha de razoável conforto para a família. Quando a menina completou nove anos de idade, a família se transferiu para Ferrara, porque seu pai tinha sido convocado pelo duque Nicolau III, que estava construindo seu ducado, composto pelas cidades de Ferrara, Modena e Reggio. E ela foi nomeada dama de companhia de Margarida, filha de Nicolau.
Dessa forma Catarina vivia na florescente corte, cercada pela nata de artistas e intelectuais. Aprendia música, pintura, dança e as tradicionais matérias acadêmicas, com os renomados da época, mas demonstrava vontade e determinação de se tornar religiosa. E foi o que fez quando toda essa opulência terminou, com a morte prematura de seu pai. Catarina tinha então treze anos e teve de voltar para Bolonha, com sua mãe Benvinda Manolini, que se casara outra vez.
Após um ano de luto ela ingressou na Ordem terceira de São Francisco, em Bolonha, onde permaneceu por cinco anos, vividos sob intensos conflitos interiores e angustias pessoais. Amadurecendo a idéia de se tornar uma clarissa, em 1432, retornou para Ferrara para ingressar na Ordem de Santa Clara, onde trabalhou incessantemente fiel às Regras fazendo todos os tipos de serviços. Lavou pratos, cuidou da horta, da portaria, ensinou catecismo, escreveu novas orações e compôs novos cantos, até finalmente ser eleita abadessa, para administrar o convento que se tornou famoso e muito procurado. Tudo indicava que era necessário fundar mais um, e Catarina, como abadessa que era, o construiu em Bolonha, inaugurando-o em 1456. Nele ela viu ingressar sua mãe, que de novo se encontrava viúva.
Contam os registros e a tradição que Catarina possuía vários dons especiais. Enriquecidos pelo trabalho árduo e sofrimento pessoal, traduziram-se através de visões contemplativas e fatos prodigiosos, inclusive por graças, que operou em vida. De suas contemplações, a mais conhecida foi a primeira, que lhe possibilitou presenciar o juízo final e que a marcou por toda a vida. Outra bastante divulgada foi a que ocorreu na noite de Natal de 1456. Catarina ficou orando a noite toda e, no fim da madrugada, lhe apareceu Nossa Senhora com o Menino Jesus no colo, que depois passou para os seus braços.
Quanto aos prodígios, um foi presenciado por todo o convento. Certo dia uma noviça feriu-se trabalhando na horta, decepando um dedo do próprio pé com a pá que manuseava. Então, Catarina apanhou o dedo amputado, colocou no lugar, rezou com a noviça e o dedo voltou a se unir à pele. São célebres também as graças pelas conversões que ela conseguiu.
A fama de sua santidade se propagou ainda em vida entre os fiéis. Mas logo depois de sua morte no dia 09 de março de 1463, passou a ser chamada de santa por todos, pelos prodígios e graças que logo ocorreram no local de sua sepultura. Tanto que dezoito dias depois, seu corpo foi exumado, para ser transladado e aí se constatou que ele estava incorrupto, maleável e exalando um doce perfume.
Desde então, ela não foi mais sepultada, foi colocada sentada numa cadeira, na capela ao lado do altar mor da igreja do convento Corpus Domini, em Bolonha. E assim permanece até hoje, sem se deteriorar, apesar dos vários séculos transcorridos. O culto à Santa Catarina Vegri ou da Bolonha foi autorizado em 1712 pelo papa Clemente XI e o dia de sua morte escolhido para sua veneração litúrgica.
Fonte: Paulinas em 2014

Santa Catarina de Bolonha


Comemoração litúrgica: 09 de março.

Também nesta data:  Santos:  Francisca, Cândida e Gregório de Nissa

Santa Catarina é também conhecida como Catarina de Virgi ou Vigni.  Nasceu em 8 de setembro de 1413 em Bolonha, Itália, sendo ela filha de um diplomata a  serviço do marquês de Ferrara. Diz a tradição que seu pai recebera em visões o anúncio do nascimento da filha.  Quando completou 11 anos de idade,  foi escolhida para ser a dama de companhia da recém casada  filha do marquês, compartilhando com ela  o seu aprimoramento educacional.  Isso durou até completar 14 anos, idade em que decidiu abandonar a corte para abraçar a vida religiosa.  Ingressou na Ordem Franciscana como Irmã das Clarissas Pobres, onde obteve sucessivos progressos espirituais e admiração por ser fiel cumpridora dos preceitos de Deus e da Igreja. Por sua conduta exemplaríssima  tornou-se uma das grandes santas da Idade Média.   Através da intercessão do Papa Nicolau V foi erigida  uma clausura no convento das Clarissas em Ferrara, onde Catarina foi eleita Madre Superiora.   Gozava de grande reputação pela vida austera e piedosa,  não só diante da comunidade, mas do próprio Papa Nicolau V. Foi também responsável pelo estabelecimento de  um convento de Clarissas Pobres em 1456, na cidade de Bolonha,  onde assumiu o cargo de Abadessa.
Mística, profetisa e visionária, glorificava a Deus operando grandes milagres em Seu nome. Também era pintora e decifrava manuscritos como que  iluminada por um anjo. Conta-se que num dia de Natal recebeu uma  visão de Jesus nos braços de Maria.  Desta visão que teve,  Catarina pintou em um quadro que se encontra atualmente no Museu do Vaticano.
Faleceu em 9 de março de 1463 em Bolonha, Itália e foi enterrada sem caixão e não foi embalsamada. Após  dezoito dias depois,  decidiram exumar seu corpo devido a inúmeros  milagres que ocorriam junto de sua tumba, bem como pelo odor de perfume que exalava constantemente de seu túmulo, ocasião em que seu corpo foi encontrado incorrupto. Diante disso foi chamado o doutor Maestro Giovanni Marcanova,  que examinou o corpo e não pode explicar o fato. Assim,  decidiram vestir seu corpo com novo hábito  e o colocaram em uma cadeira, sentado,  junto a uma capela especial, mantendo-se incorrupto até hoje, portanto, por mais de 540 anos.  Nas últimas décadas,  foram e ainda são realizadas a cada dois anos, radiografias da coluna vertebral e as análises até o momento comprovam que não houve deterioração ou desvio da coluna,   que se mantém perfeitamente ereta  como a de uma pessoa adulta,  sustentando o corpo e a cabeça. O que se observa apenas é a mudança da coloração da pele, que hoje apresenta-se na cor marrom.
A arte litúrgica a apresenta como uma Clarissa pobre carregando o Menino Jesus ou em um trono com um livro em uma das mãos e na  outra uma cruz, aludindo a imagem que se vê em seu corpo incorrupto.  Escreveu um livro intitulado:  “ Tratado em armas espirituais” e “Revelações”.
Foi canonizada em 22 de maio de 1712 pelo Papa Clemente  XI e é padroeira da Academia de arte de Bolonha, dos pintores e das artes liberais.
Oração:
Senhor Deus, que enriquecestes Santa Catarina de Bolonha de dons celestes, concedei-nos imitar as suas virtudes na terra e participar com ela das alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo.
http://www.paginaoriente.com.br/santosdaigreja/mar/catarinabolonha0903.htm

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